Passeando pela internet, encontramos um texto incrível... e como tudo que gostamos, compartilhamos no blog!!! Este texto foi escrito pela mãe da blogueira Lelê Saddi, Cris Lotaif... Não deixe de conferir... Essa é nossa inspiração de segunda!!!
Existem mil maneiras de dizer a mesma coisa. Podemos e devemos escolher as palavras, a entonação e mais que tudo, o tom da voz. Se passamos o dia como tiranos, querendo impor a nossa verdade, custe o que custar, fazemos mal aos outros e a nós mesmos. Se colocamos nossa opinião de forma clara, sem agressividade, e ao contrário, com uma certa suavidade, a chance de sermos ouvidos é com certeza maior do que se forçamos alguém a ouvir nossa impositiva verdade.
Se mostramos aos nossos companheiros, familiares ou filhos que podemos e devemos vencer uma gerra com palavras, como fez Gandhi, estaremos mais perto da harmonia, da diplomacia, do carinho e da paz. Mudar o nosso entorno cabe a nós.
Falar é um bem maravilhoso e dizer é um dom de Deus. Se nossas palavras são como um carinhoso abraço, seja lá o que for dito, será bem recebido. Existem pessoas que vivem com uma arma na boca, não interessa o porque, eles estão sempre preparadas para ataque, contra-ataque e knock- down.
Outras mais raras, tem vento nas palavras. Elas não falam, elas quase sussurram. O som de suas palavras são música, vem sempre com uma boa dose de sabedoria e elegância, com doçura e um certo frescor. Não pesam, são leves e por isso entram direto no coração.
O que me pergunto é: se sabemos que ser agradavel é bem-vindo, porque insistimos no: “você sabe com quem está falando?”.
Eu não sei exatamente com quem estou falando, mas sei que falo de igual para igual em todas as circunstâncias. Ninguém é mais ou menos e todos merecem respeito igualmente. Sei que procuro dar o melhor de mim. Que escolho a doçura no lugar da amargura. Que falo sorrindo, quem sabe recebo um outro sorriso de volta? O que busco é a paz e para isso tento distribuir carinho e delicadeza. Vamos tentar privilegiar os nossos companheiros com o som suave da nossa alma? O primeiro passo pode e deve ser nosso..
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